Nem pouco mais ou menos, trabalho das nove e meia às sete e meia num escritório que me dá diáriamente muitas coisas boas mas não me dá espaço absolutmente nenhum para a criatividade.
No entanto, as horas que passo a desenhar ou pintar são (de uma forma estranhamente difícil de explicar) muito compensadoras. Por isso esforço-me para pegar em bocados dos meus dias e fins-de-semana e dedicá-los a estas tentativas de arte. É claro que muitas vezes é difícil: ou estou cansada, ou não tenho pachorra para preparar todo o material - e muito menos para lavá-lo e arrumá-lo no fim, e também muitas são as vezes em que ninguém gosta do resultado das minhas horas de trabalho - nem eu.
É difícil persistir na procura da minha arte, daquilo que faço bem, do meu estilo. Suponho que terei que passar muitas mais horas dedicada a experimentar, a falhar, a enganar-me nos caminhos até chegar a algum lado. A ouvir críticas, a não me desanimar com desinteresses, a acreditar que cada passo, cada aguarela, cada desenho rasgado serve para alguma coisa, desde que não desista.
Por isso, decidi escrever as 'Regras para o Aprendiz de Artista'.
Algumas destas regras serão inspiradas nas conversas com o meu professor de pintura, outras serão citações. Outras ainda foram pensadas Pela Calada. Serão regras muito simples e muito óbvias (diria mesmo básicas), mas que eu sinto que preciso de ter por perto.
Aqui vai a primeira:
1. Não ter medo de falhar
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É assim mesmo! E no teu caso não há que ter medo nenhum de falhar porque o talento e a sensibilidade estão lá, já deu para ver de caras pelas amostras aqui do blog! Um beijo
ResponderEliminar