terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Não sou artista

Nem pouco mais ou menos, trabalho das nove e meia às sete e meia num escritório que me dá diáriamente muitas coisas boas mas não me dá espaço absolutmente nenhum para a criatividade.

No entanto, as horas que passo a desenhar ou pintar são (de uma forma estranhamente difícil de explicar) muito compensadoras. Por isso esforço-me para pegar em bocados dos meus dias e fins-de-semana e dedicá-los a estas tentativas de arte. É claro que muitas vezes é difícil: ou estou cansada, ou não tenho pachorra para preparar todo o material - e muito menos para lavá-lo e arrumá-lo no fim, e também muitas são as vezes em que ninguém gosta do resultado das minhas horas de trabalho - nem eu.

É difícil persistir na procura da minha arte, daquilo que faço bem, do meu estilo. Suponho que terei que passar muitas mais horas dedicada a experimentar, a falhar, a enganar-me nos caminhos até chegar a algum lado. A ouvir críticas, a não me desanimar com desinteresses, a acreditar que cada passo, cada aguarela, cada desenho rasgado serve para alguma coisa, desde que não desista.

Por isso, decidi escrever as 'Regras para o Aprendiz de Artista'.

Algumas destas regras serão inspiradas nas conversas com o meu professor de pintura, outras serão citações. Outras ainda foram pensadas Pela Calada. Serão regras muito simples e muito óbvias (diria mesmo básicas), mas que eu sinto que preciso de ter por perto.

Aqui vai a primeira:

1. Não ter medo de falhar

1 comentário:

  1. É assim mesmo! E no teu caso não há que ter medo nenhum de falhar porque o talento e a sensibilidade estão lá, já deu para ver de caras pelas amostras aqui do blog! Um beijo

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