Vou comprar este livro

Art and Fear (David Bayles and Ted Orland), que fala sobre as dificuldades dos artistas e (dos aprendizes), dos momentos e das experiências pelas quais todos passam. Dizem os autores, entre muitas outras coisas que eu estou desejosa de ler, "To all viewers but yourself, what matters is the product: the finished artwork. To you, and you alone, what matters is the process".

Regras para o Aprendiz de Artista

5. Fazer, rever e refazer

Mesmo quando se gosta do que lá está, não ter receio de pintar por cima para fazer mais e melhor. Esta foi a última lição do meu Professor, a propósito deste quadro (que hoje me apetece especialmente pôr aqui para me relembrar que deve estar sol em alguma parte do Mundo):

A minha pergunta é: quando é que sabemos que já está pronto, que não mexemos mais?

Prendas de Natal

A pensar em quem as recebe, mas que eu também gostava de receber:

1. Chinelos do Papéis por todo o lado;
2. Livro de fotografias de Paris da Mariana Newland:

3. Livro de Tricot:

Duas tardes a embrulhar presentes enquanto devoro o primeiro Bolo-Rei do ano: chegou finalmente o Natal!

Regras para o Aprendiz de Artista

3. Experimentar

4. Não ser forreta em relação ao material 

Até descobrir um caminho próprio, é preciso experimentar técnicas e cores. Para isso, não se pode poupar no papel, nas telas e nas bisnagas.

Estas são, portanto, regras de incentivo ao perdularismo.

Falta pouco para o Natal...

...e falta vontade para esperar horas em filas nos parques de estacionamento, andar nas ruas cheias de gentes e de encontrões, comprar prendas, gastar imenso dinheiro e saber que ainda faltam mais de dez prendas originais e criativas.

Em contrapartida, apetece andar pelas ruas mais desertas da cidade, conhecer lojas novas que não se limitam a imitar. Foi boa a ideia da Timeout de mostrar lojas diferentes das habituais e sugerir prendas feitas à mão (aqui). Ontem, de revista em punho, fomos conhecer algumas dessas lojas e aproveitámos para subir à loja da Rosa Pomar (e acabámos por conhecer a Rosa). É um espaço giro, simpático e arejado.

O que eu queria (e quero todos os anos, mas sem grande sucesso), era dar mais prendas feitas por mim. Acho que ainda não vai ser este ano, mas não desisto da ideia.

Regras para o Aprendiz de Artista

2. Persistir

Ou como diria o W. Churchill: "Never, never, never, never give up"
"If you're going through hell, keep going"

Não sou artista

Nem pouco mais ou menos, trabalho das nove e meia às sete e meia num escritório que me dá diáriamente muitas coisas boas mas não me dá espaço absolutmente nenhum para a criatividade.

No entanto, as horas que passo a desenhar ou pintar são (de uma forma estranhamente difícil de explicar) muito compensadoras. Por isso esforço-me para pegar em bocados dos meus dias e fins-de-semana e dedicá-los a estas tentativas de arte. É claro que muitas vezes é difícil: ou estou cansada, ou não tenho pachorra para preparar todo o material - e muito menos para lavá-lo e arrumá-lo no fim, e também muitas são as vezes em que ninguém gosta do resultado das minhas horas de trabalho - nem eu.

É difícil persistir na procura da minha arte, daquilo que faço bem, do meu estilo. Suponho que terei que passar muitas mais horas dedicada a experimentar, a falhar, a enganar-me nos caminhos até chegar a algum lado. A ouvir críticas, a não me desanimar com desinteresses, a acreditar que cada passo, cada aguarela, cada desenho rasgado serve para alguma coisa, desde que não desista.

Por isso, decidi escrever as 'Regras para o Aprendiz de Artista'.

Algumas destas regras serão inspiradas nas conversas com o meu professor de pintura, outras serão citações. Outras ainda foram pensadas Pela Calada. Serão regras muito simples e muito óbvias (diria mesmo básicas), mas que eu sinto que preciso de ter por perto.

Aqui vai a primeira:

1. Não ter medo de falhar

Fontes de inspiração

Vieira da Silva

Início de Dezembro...

Com este concerto...

Nesta cidade

In a matter of speaking...

 

Nouvelle Vague ao vivo, hoje, na Aula Magna. De novo, e pela terceira vez.

Marte (cansado) - Velázquez

4 dias em Madrid

Passeios nas avenidas, por entre uma multidão de pessoas que não se deixa amedrontar pelo frio, restaurantes giros em todos os bairros (mesmos os mais residenciais), almoços no Mercado de São Miguel, iluminações de Natal, museus...